quinta-feira, 4 de setembro de 2014

TOPO APOIO À GREVE DOS TRABALHADORES DA USP! ELA TEM QUE VENCER!


A histórica greve que os trabalhadores da USP vem construindo há100 dias contra 0% de reajuste e em defesa da educação pública e do Hospital Universitário (HU) é um exemplo para toda a classe trabalhadora. Enfrentando a reitoria e o governo Alckmin, que desde o inicio tenta quebrar a greve descontando os salários com um atentado ao direito de greve através do corte de ponto, os trabalhadores respondem com seus métodos históricos, como piquetes, atos de rua, fundo de greve e protagonizaram o maior trancaço (fechamento dos portões de toda a universidade) dos últimos tempos. Foi feita também uma grande campanha de fundo de greve para ajudar os trabalhadores que tiveram o ponto cortado e se mantivessem na luta. O resultado dessa mobilização histórica foi a retirada do corte de ponto, com a justiça, através do TRT, determinando que a USP pague os dias descontados. Sabemos que não podemos confiar na justiça que está do lado dos patrões e pode até mesmo retirar essa concessão, portanto essa vitória foi fruto da força da mobilização dos trabalhadores.

 
A greve teve como uma de suas campanhas centrais a luta pela libertação de Fábio Hideki que foi solto pela força da campanha democrática impulsionada pelos trabalhadores. Também esteve ao lado dos metroviários em greve e apóia a luta contra as demissões e fez uma campanha de doação de sangue, mostrando que defende a educação e saúde à serviço da população, dando exemplo de uma luta não corporativa. A organização da greve - comando de greve, assembleias soberanas, reuniões nos locais de trabalho - tem priorizado que as mulheres estejam na linha de frente e defendido as demandas da população e das mulheres como a campanha da realização do exame de Papa Nicolau de 800 mulheres que estão na fila de espera do HU devido à falta de funcionários, e a campanha pela contratação de enfermeiras que será impulsionada pela Secretaria de Mulheres do Sintusp. 



Também foi grande exemplo a 2. passeata de bebês e crianças, organizada pelas trabalhadoras e trabalhadores da creche, que reuniu trabalhadores, estudantes e seus filhos, reivindicando mais creches, mostrando que apenas com a mobilização será possível garantir os direitos das mulheres trabalhadoras e da classe trabalhadora. 

 
Foi organizado também o "Cantinho das Crianças", que contou ativamente com a participação do grupo de mulheres Pão e Rosas, que integra o MML, durante assembleias e comando de greve para que as mulheres possam participar, mostrando que o capitalismo, os governos e patrões fazem com que as mulheres sejam exploradas no trabalho e também responsáveis pelas tarefas domésticas, impondo a dupla jornada de trabalho impedindo que as mulheres vivam a vida pública e possam se organizar.


O MML apoia esta greve para que ela triunfe e seja uma lição ao conjunto da classe trabalhadora! Nos somamos como parte da luta contra a desvinculação do Hospital Universitário da USP e em defesa do HRAC (Bauru), e para que as reivindicações sejam atendidas e não haja nenhuma punição aos trabalhadores em greve! 
 
Para contribuir com a campanha do fundo de greve e solidariedade da USP:
 
Banco do Brasil, Agência 7068-8,
Conta Poupança 5057-1 (Variação 51)

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